Sou tudo aquilo que escrevo.Não há melhor forma de me conhecer.Nas palavras encontrei todos os sentidos.Nos gestos descobri todas as emoções. No amor descobri a vida em mim.Tudo em mim é mar, calmo ou violento, quando olharem esse azul imenso de água pleno, relembrem as palavras que escrevi, esse é o segredo de estar aqui.
Domingo, 6 de Maio de 2007
Se a lágrima fosse
como o orvalho
que a terra recebe
e a flor agradece,
o choro contido,
o soluço abafado
e o medo do pranto
seriam o grito
pela liberdade
de mostrar a dor
e o preconceito,
assim ignorado,
deixaria ver
como tantas vidas
são um desencanto.
25/10/98
Autora: Mª Fernanda Argel (mãe)